Registro de quando tive o prazer de conhecer o Roberval, escritor de longa estrada que tem sido meu exemplo!

Livro: O Pergaminho Inca
Autor: R. Kovac
Editora: Madras
Páginas: 200
Gênero: Ficção/Aventura

Dos primórdios da civilização surgem histórias, lendas, mitos e criaturas fantásticas que povoam nossa imaginação e despertam nossa curiosidade, nos atiçam em busca da descoberta do nosso próprio ser, da essência geradora de nossa origem.

Quais foram os tesouros soterrados pelo tempo que o Império Inca nos deixou? Qual mortal seria capaz de desbravar seus conhecimentos e trazer a tona relíquias inestimáveis?

Dentro desse universo fascinante conhecemos Claudio e Ana Júlia, dois pesquisadores incansáveis em busca de um tesouro arqueológico, mais conhecido como o pergaminho Inca. Nesse instigante enredo, nos deparamos com todas as dificuldades que essa dupla enfrenta para alcançar o Segredo de Tasorenka, onde somos transportados para um mundo novo e selvagem, nas florestas do Peru.

O que torna O Pergaminho Inca um livro muito além de uma história de ação e aventura são os simbolismos utilizados, o constante debate filosófico sobre a vida e as relações humanas. É um livro que transborda ensinamentos, sacode, intimida, remexe nossa ansiedade e nos faz refletir sobre todo o Universo a nossa volta. É uma historia que vai muito além do mistério dos Incas, muito além das terras peruanas, ela transcende barreiras intimas e do próprio tempo!

Gostaria de falar mais sobre a história, mas estragaria as surpresas que vem ao longo das páginas, mas deixo aqui um gostinho para reflexão:

No espaço que o pensamento cria em torno de si mesmo não existe amor. O espaço divide o ser humano do seu semelhante, nele está todo o vir a ser, e a luta pela vida, na agonia e no medo. A percepção espiritual é o fim desse espaço; o findar do eu. O relacionamento adquire um sentido completamente diferente porque, nesse espaço, que não é criado pelo pensamento, o outro não existe, porque nós não existimos”. P. 128