Beatriz é sinhá de uma próspera fazenda cafeeira, mas apesar da vida ostentosa, desde pequena contesta os valores da sociedade da qual faz parte.
Ao reencontrar seu amigo de infância Bento, escravo da fazenda de Nhô Coutinho, dá-se início a uma paixão proibida que mudará para sempre a vida do jovem casal.
As vésperas de um casamento arranjado, Beatriz terá que lutar para ficar com o seu amor verdadeiro, mas para seus planos darem certo, existem mais obstáculos do que ela imagina.
Acompanhe o primeiro romance da autora Marília Barga, inspirado pelo espírito Emanuelli Alcântara.
Motivos Para Ler
1 Uma nova visão sobre a escravidão
O romance foi embasado em fatos reais do cotidiano do Brasil Colonial. Nenhuma circunstância foi atenuada, proporcionando ao leitor uma imersão completa ao contexto histórico do Brasil escravagista.
2 Personagem principal marcante
Conhece alguma história sobre uma mocinha em busca do príncipe encantado? Essa não é Beatriz, protagonista da obra. Inteligente, carismática, desde pequena a jovem contesta valores da sociedade da qual faz parte, o que gera grandes reflexões ao longo da obra.
3 Novos ensinamentos
O livro aborda de maneira acessível o processo de sincretismo religioso no Brasil, além de trazer outros temas inerentes à cultura africana, com destaque a crença nos orixás.
4 Fuga aos romances padrões
Uma pequena parcela das sinhás mantinham relações amorosas com seus escravos, fato pouco documentado em livros históricos e outros romances de época.
5 Espiritualidade e moral
A obra traz diferentes lições morais e espiritualistas ao leitor, de forma leve e cativante, como lei de ação e reação e a vida após a morte.